segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

!!!

Ok, claramente o último post era falacioso dado que hoje é dia 14 de Dezembro e não 28 de Novembro....peço imensa desculpa aos meus 3 leitores! Mas o que se passou foi que o meu PC teve um esgotamento nervoso e achou por bem internar-se na PC Clinic. Como tal, a publicação de posts aguarda o retorno esperado e em boa saúde do meu portátil...e igualmente tempo, dada a aproximação da tão temível época de exames. Não desesperem muito.... x)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Notícia de Última Hora!

Amanhã sairão posts quentinhos...

domingo, 15 de novembro de 2009

Bom dia

Ok são mais ou menos 11h da manhã de Domingo, após uma noitada com a Tuna e apenas 4 horinhas de sono na sala da mesma, tendo voltado de Lisboa à cerca de uma hora cansada e cheia de sono...e só tenho a dizer, que não há nada como um bom pequeno almoço quentinho =p

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

"I want so much to open your eyes
'Cause I need you to look into mine"

terça-feira, 3 de novembro de 2009

...

30 segundos de boa disposição não apagam anos de mau humor.
2 sorrisos não abafam mil gritos.
1 vaso novo não cola os pedaços de um partido.
E nisto, olhos vendados nada veêm.
Como é possível viver em tamanha inconstância?

Só e apenas...

Este não foi propriamente um dia lá muito bom.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Parvoíces

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(não me ocorreu nada mais parvo! lol)

Coisas parvas...

O meu blog deve mesmo ser o blog mais desinteressante do mundo...nunca tenho comentários! :( Está aqui uma pessoa a expor a sua alma e coração para não ter comentários?! Onde é que já se viu! Se calhar devia começar a escrever parvoíces pode ser que resulte...é isso apartir de agora só escrevo parvoíces no blog.....ehh já estou mesmo a ver a chuva de comentários hehe!

domingo, 25 de outubro de 2009

30 segundos

É incrível como às vezes bastam 30 segundos com alguém para o bom humor desaparecer. Ou para um mau dia se tornar melhor. Como 30 segundos são o suficiente para escorrer um lágrima ou esboçar um sorriso. É incrível como 30 segundos podem mudar a nossa vida. Como são o suficiente para dizermos aquilo que não queremos, ou mesmo para contermos o que queremos dizer. É incrível como em apenas 30 segundos tanto se criam como se extinguem oportunidades. E como nem isso é preciso para estabelecer uma, e por vezes imutável, primeira impressão. Imagino de quantos 30 segundos estará preenchida uma vida. Tantos que queremos esquecer, e tantos que não conseguimos mesmo que tentemos. Tantos que passam a correr, e outros tantos em que o tempo parece que pára. 3o segundos que fazem o mundo parecer um lugar perfeito, e outros 30 que o fazem desabar. A vida é feita de 30 segundos...o que queres fazer dos teus?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

21 anos

Obrigada por fazeres deste dia mais do que outro qualquer (amanha dou-te o 1/4 de quadrado para provares =p) *

sábado, 17 de outubro de 2009

...

Sinto-me tão longe de tudo, longe até de mim. Longe da terra, longe do chão como que uma alma que flutua sobre um corpo vazio. Como que uma alma que observa mas não consegue interagir, como que um corpo vazio que não consegue sentir. Sou um sopro perdido nos ventos de uma tempestade e o barco que se tenta manter à deriva. Sou tudo, e depois sou nada. Sou eu, e depois não sei quem sou. Tudo é estranho e tão distante, nada parece real. Como um filme rodado em vida em vez de tela, filme que ao rodar faz doer todos os ossos deste vazio. Não penso para não sentir, e por isso não falo. Mas sinto sem pensar e doo sem falar. Vou lutando contra a maré na tentativa de agarrar mais um sopro de ar, mas o peso é demasiado e não me consigo soltar destas amarras. Estou sufocada mas respiro. Estou encharcada mas faz sol. Sou completa mas roubaram-me peças deste puzzle. Tenho o coração preso na garganta, e mesmo que queira não consigo proferir um som (mesmo que Tu queiras ouvir, mesmo que tu me peças..e a tua mágoa por isso só me faz doer mais, achares que brinco com o que de mais tenho em conta). Sei onde estou mas procuro-me, porque me perdi, porque não me encontro...

Quero-te bem

Não quero, não quero ver o teu rosto de solidão.
Quero, quero ver o teu sorriso.
Não quero, não quero ouvir o teu suspiro.
Quero, quero ouvir os teus risos e gargalhadas.
Não quero, não quero provar as lágrimas que te caiem no rosto.
Quero, quero provar o doce dos teus lábios.
Não quero, não quero sentir a tua tristeza.
Quero, quero sentir a tua alegria.
Não quero, não quero sentir o teu choro.
Quero, quero sentir o teu perfume.
Não quero nada. Quero tudo.
Mas quero-te bem.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"It isn't easy to be kind

With all these deamons in my mind

I only hope one day I'll be free"

terça-feira, 13 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

Ok o video de facto é um bocado destrutivo...mas era o mais decente acreditem, e pelo menos sempre veêm um trailer novo...até parece interessante. lol Mas pronto, acordei com esta música hoje que nunca tinha ouvido e gostei! Oiçam ;)

"You're never gonna be alone

From this moment on

If you ever feel like letting go

I won't let you fall

When all the hope is gone

I know that you can carry on

We're gonna see the world on

I'll hold you till the hurt is gone" *

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Parabéns Mariazinha

Ontem vi uma reportagem no noticiário sobre uma senhora que fazia 110 anos de idade! Sim sim, 110! E isso pôs-me a pensar....uau 110 anos, esta senhora atravessou 3 séculos! Que fantástico deve ser viver tanto tempo, as mudanças que uma pessoa tem a oportunidade de ver em 3 séculos! Esta mulher nasceu no tempo dos reis, viveu revoluções, viveu duas guerras mundiais, a ditadura, a Depressão, as guerras políticas e as grandes descobertas....viu a transformação dos automóveis, viu nascer o avião como nós o conhecemos, o telefone sem fios, os computadores e a internet, o cinema e toda uma série de aparelhos impensáveis no século em que nasceu. Viu o mundo eclodir, a população crescer, o ambiente degradar-se, os valores morais transformarem-se, viu tristeza e miséria abalarem o globo, e viu a alegria nos olhos dos seus 3 filhos, 11 netos, 18 bisnetos e 7 tetranetos. Que extraordinário deve ser ter uma vida tão cheia de vida! Já pensaram o que seria viver até cerca de 2100?! As mudanças que veríamos no mundo...será um mundo melhor ou pior que este ou será simplesmente diferente?! Eu não sei, muito dificilmente viverei tanto tempo, mas que gostava de descobrir isso sem dúvida que gostava. De qualquer forma, fica aqui a reflexão e os parabéns à senhora Maria da Costa Almeida (Mariazinha como pelos vistos é chamada), habitante de Tábua, nascida a 29 de Setembro de 1899.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

1 de Outubro de 2009

É incrível como às vezes basta apenas uma frase, uma palavra para a realização do que nos realmente atormenta. É incrível como às vezes basta apenas uma frase, uma palavra para a realização de que o tudo é nada, e que esse nada o vento já levantou.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Calling...

I need a sign to let me know you're here

All of these lines are being crossed over the atmosphere.

I need to know that things are gonna look up

´Cause I feel us drowning in a sea spilled from a cup.

When there is no place safe and no safe place to put my head

When you can feel the world shake from the words that are said.

And I’m calling all angels, and I’m calling all you angels...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

"You see the smile that's on my mouth
Is hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through..."

in The Story, by Brandi Carlile

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

If there's a rocket tie me to it

quero escrever mas agora não tenho vontade..talvez amanhã ou depois...fica a música....

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sem telemóvel

Hoje esqueci-me do telemóvel em casa, e não gosto nada de andar sem ele....mas este facto fez-me pensar no quão dependente a sociedade de hoje em dia é deste tipo de aparelhos. De facto, e principalmente para os mais jovens, andar sem telemóvel parece ser a "maior" catástrofe...não conseguir combinar horas e local para um encontro, não conseguir avisar que se vai chegar tarde a casa, não conseguir falar com o chefe sobre aquela reunião importante, estar mais de 5 minutos sem dizer coisas fofinhas à namorada (LOL), etc. Mas um facto é que estas invenções dão um jeitão do caraças...o telemóvel, a internet, etc. permitem-nos marcar e desmarcar planos como quem não quer a coisa, avisar alguém de que estamos atrasados de forma a evitar chatices, encontrar alguém no meio de uma multidão, dar os parabéns a um amigo que está longe, matar saudades do amigo que esteve longe...e a lista continua... São, assim, inúmeras as facilidades que hoje em dia temos graças à inteligência de certas senhoras e senhores, que um dia decidiram tornar perto o que está longe. E acho que só por isso eles merecem um obrigado, não acham?!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Desabafo

A mera perspectiva de voltar a fazer pelo menos duas horas de transportes (comboio, metro e autocarro) em hora de ponta, por dia, causa-me náuseas!

Nesta manhã não consigo dormir mais...

Há tanto para dizer que nem sei por onde começar, tantos pensamentos enrolados neste mar tumultuoso que nem sei por onde navegar. Se começar a escrever escrevo até à eternidade. Se começar a escrever escrevo até as mãos parar, escrevo até adormecer e depois ao acordar. Quero dizer o que não quero, quero falar do que não falo. E por isso falo de nada, e falo de tudo ao mesmo tempo sem nada dizer. Deixo os dedos acariciar as teclas com a força das palavras, deixo-os falar por mim à sua vontade. Mas sem nada dizer. Porque se dizer o castelo de cartas desmorona-se e desfaz-se na areia. Porque se falar caio, sem saber se no teu abraço ou nas pedras do chão. E por isso não falo e não escrevo. Nesta manhã não consigo dormir mais. A cabeça está pesada demais, dor de sono ou solidão. Não sei. Sei que todos os dias são iguais aos demais. E todos os rostos indiferentes. Sei que voar é qualidade dos anjos, e sonhar dos homens. Mas seria bom voar... As mãos pararam. As obrigações do dia apoderaram-se dos meus pensamentos, e já nem a música que oiço faz entrar o seu sentido. Tenho que ir....

domingo, 6 de setembro de 2009

Nas palavras de António Variações....Estou além!


Não consigo dominar este estado de ansiedade, a pressa de chegar p'ra não chegar tarde. Não sei de que é que eu fujo, será desta solidão?! Mas porque é que eu recuso quem quer dar-me a mão?! Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar, porque até aqui eu só...

Quero quem, quem eu nunca vi. Porque eu só quero quem, quem não conheci. Porque eu só quero quem, quem eu nunca vi. Porque eu só quero quem, quem não conheci. Porque eu só quero quem, quem eu nunca vi.

Esta insatisfação não consigo compreender, sempre esta sensação que estou a perder. Tenho pressa de sair, quero sentir ao chegar. Vontade de partir p'ra outro lugar. Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar. Porque até aqui eu só...

Estou bem aonde não estou, porque eu só quero ir aonde eu não vou. Porque eu só estou bem, aonde não estou. Porque eu só quero ir, aonde eu não vou. Porque eu só estou bem, aonde não estou.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

ever wonder why?

"He's everything you want,

He's everything you need,

He's everything inside of you

That you wish you could be,

He says all the right things

At exactly the right time,

But he means nothing to you

And you don't know why.

I am everything you want,

I am everything you need,

I am everything inside of you

That you wish you could be,

I say all the right things

At exactly the right time,

But I mean nothing to you and I don't know why,

And I don't know why."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A silver lining sometimes isn't enough to make some wrongs seem right.
in Don't Spot Dancing, by Creed.

domingo, 30 de agosto de 2009

Pensamentos

Às vezes penso que seria bom se a vida fosse umas férias constantes, sempre a saltitar de um lugar para o outro, de um destino para o outro. Sem parar um dia, sem voltar à rotina conhecida das pessoas envolventes, sem pensar, sem voltar uma noite sequer. Sem por os pés no chão. Seria bom se não tivessemos preocupações, chatices, tristezas, solidão. Sempre a rir divertidos, seria bom. Sem ver, sem pensar. Mas não é, não esta noite. Esta noite, infelizmente, tenho os pés presos ao chão.

Post com 2 semanas à espera de publicação....e de um final.

É engraçado como a nossa mente funciona, como às vezes nos engana e ilude. Como nos faz pensar que algo é quando na realidade não é, ou que queremos algo que no fundo não queremos. É engraçado como a nossa mente nos prega partidas, às vezes. Como nos faz pensar que sentimos algo, mas no fundo são apenas frutos da nossa imaginação. É engraçado como a distância tem esta tendência, às vezes. De nos fazer pensar que algo é mais do que realmente é, de que sentimos mais do que realmente sentimos, de que queremos mais só porque estamos longe...mas quando chegamos perto as ilusões diluem-se na realidade, e os pés voltam a tocar o chão. Somos constantemente iludidos pelas nossa ilusões. Quando ouvimos uma música e nos envolvemos no sentimento falso que por vezes esta nos transmite. Quando vemos um filme e o vivemos como se fosse a nossa história, embora seja apenas fantasia. Quando nos deixamos levar pelas nossas próprias fantasias, enquanto sonhamos acordados. Mas pensar não é sentir, e há que saber distinguir entre aquilo que achamos sentir e o que sentimos realmente...

sábado, 29 de agosto de 2009

Só e apenas...

Vou deixar de ler blogs....mais, vou deixar de ler os comentários dos blogs.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Adoro esta música e hoje descobri que faz parte do filme 'Once', fiquei com curiosidade de ver. Alguém já viu? Bem...aqui deixo a música e o link para o trailer que não consegui adicionar ;)


http://www.apple.com/trailers/fox_searchlight/once/

ou

http://www.youtube.com/watch?v=I6xIF92OUos

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Tell it like it is

'Life is too short to have sorrow

You may be here today and gone tomorrow

You might as well get what you want

So go on and live, baby, go on and live'

Bettye Swann, versão original por Aaron Neville.

sábado, 15 de agosto de 2009

Mas onde tudo morre, tudo pode renascer.
Tiago Bettencourt, "O Lugar"

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

'A Girl Can Only Dream'


Maybe I didn’t treat you

Quite as good as I should have

Maybe I didn’t love you

Quite as often as I could have

Little things I should have said & done

I just never took the time

But you were always on my mind

You were always on my mind

Maybe I didn’t hold you

All those lonely, lonely times

And I guess I never told you

I’m so happy that you’re mine

If I made you feel second best

Girl, I’m sorry I was blind

You were always on my mind

You were always on my mind

Tell me, tell me that your

Sweet love hasn’t died

Give me, give me one more chance

To keep you satisfied

Satisfied

Little things I should have said & done

I just never took the time

You were always on my mind

You were always on my mind

You were always on my

were always on my mind.

sábado, 1 de agosto de 2009

;)

"Você não vale nada,

Mas eu gosto de você!

Você não vale nada,

Mas eu gosto de você!

Tudo que eu queria era saber Porquê?!?

Tudo que eu queria era saber Porquê?!?"

Nota: a versão mais mexida, a da novela, é dos Calcinha Preta (LOL!).

Claramente um dia hei de ir a Ibiza haha =P ....

Li numa revista...

Balança - A diplomata esteta
Personalidade -
A nativa Balança é afável e destesta ser rude. Serve de mediadora com frequência. Mas não gosta de receber ordens. Oscila de um lado para o outro com rapidez até atingir o equilíbrio perfeito. Come, bebe e faz amor em doses excessivas. Mergulha de uma emoção para outra com rapidez. Há uma riqueza profunda nas suas emoções. De elemento Ar, o seu carácter é formado por bondade, ternura, justiça, lógica e...indecisão. Porém, negará sempre esta característica. A Balança detesta o preconceito e a injustiça. Procura a verdade. A guerra deixa-a tremendamente infeliz. Não gosta de ser apressada nem pressionada. É amante de tudo o que é bom e belo. Detesta jogos solitários. Procura o acordo, a afinidade. É o signo da diplomacia, da elegância, e da harmonia.
Amor -
É uma apaixonada pelo conceito de amor e tem uma enorme capacidade de se relacionar com toda a gente. Necessita de encontrar a "alma gémea" e todas as fases do romanca são essenciais para ela. Adapta-se com facilidade ao seu parceiro. Durante o período de namoro este não assistirá a uma exibição do seu poder cerebral. É incapaz de morar sozinha. Anseia pela felicidade conjugal.
Carreira -
Trabalhará sempre imenso. Prefere fazer as coisas lentamente a ter de repetir todo o processo por estar mal feito. Os seus processos mentais funcionam com uma lógica masculina. Não gosta de trabalhar sozinha. Nunca causará problemas enquanto for tratada correctamente. Uma qualquer reunião de trabalho com Balança será um puro exercício de diplomacia. Se alcançar um cargo de chefia será muito agitada e cheia de actividades. É inteligente e pedirá opiniões com frequência.
Compatibilidade -
Carneiro, Balança, Sagitário e Leão, são os signos mais compatíveis.
Cor -
Azul, cinzento, rosa e verde.
Nota:
sou perfeitamente capaz de morar e trabalhar sozinha, se calhar até me é preferível....mas gosto sempre de companhia.

domingo, 26 de julho de 2009

Dream on

Some people sleep easy, some people don't

I see you keep the light on, stops you feeling so alone

Some people make it better, some make it worse

He thought he held you lightly, but he got you where it hurts

You're not the one, you're not the one to blame

Dream on Hayley, don't look down, there's nothing here for you to see

Dream on Hayley, you're just about there, don't give up so easily

Dream on Hayley, if you don't feel love, dreaming is the way to go

I know, I know, I know

Some people trust too much, sometimes that's you

It shouldn't be a bad thing, it's more than I could do

So much disappointment over the years

You're willing to love completely, but it always ends in tears

Your not mad, not so mad to me

Dream on Hayley, don't look down, there's nothing here for you to see

Dream on Hayley, you're just about there, don't give up so easily

Dream on Hayley, if you don't feel love, dreaming is the way to go

Dream on, dream on

How can it be wrong, You gotta keep dreaming on.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Everything

Michael Buble - Everything
E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma comigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre; fixos os mínimos gestos faciais de com quem falo, recolho as entoações milimétricas dos seus dizeres expressos; mas ao ouvi-lo, não o escuto, estou pensando noutra coisa, e o que menos colhi da conversa foi a noção do que nela se disse, da minha parte ou da parte de com quem falei. Assim, muitas vezes, repito a alguém o que já lhe repeti, pergunto-lhe de novo aquilo a que ele já me respondeu; mas posso descrever, em quatro palavras fotográficas, o semblante muscular com que ele disse o que me não lembra, ou a inclinação de ouvir com os olhos com que recebeu a narrativa que me não recordava ter-lhe feito. Sou dois, e ambos têm a distância - irmãos siameses que não estão pegados.
Bernardo Soares, Livro do Desassossego

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Segredos

(sei que o video não cabe como deve ser, isso também me irrita um pouco, mas os outros videos não eram nada bons...por isso tenham paciência comigo)

sábado, 18 de julho de 2009

A História do Macaco sem rabo

Ontem uma conversa fez me lembrar uma história da minha infância, a história que a minha mãe me contava vezes sem conta principalmente quando estava na hora da 'papa'...não tenho bem a certeza mas acho que até tenho a memória de estar sentada à mesa da cozinha a comer esparguete à bolonhesa com a taça e os talheres do Snoopy e a minha mãe a contar-me esta história. Enfim, lembrei-me e decidi partilhar......
A História do Macaco sem rabo (cauda)
Era uma vez um Macaco que tinha um rabo muito grande, e ele estava tão farto do seu rabo que foi a um barbeiro e pediu-lhe que lho cortasse. O barbeiro cortou-lhe a cauda e o Macaco saiu de lá todo contente. Mas ao ir para casa passou por um grupo de crianças, que começaram a gozar com ele "Olha o macaco sem rabo! Olha o macaco sem rabo!" e a rirem-se muito. Todos os dias era o mesmo, até que o Macaco se fartou e voltou ao barbeiro para pedir a cauda de volta - "A tua cauda não ta posso dar que já não a tenho" disse o barbeiro. Ao que o Macaco respondeu "Ah não tens a cauda?! Então levo-te a navalha!". Entretanto ao andar na rua, passou por uma mulher que vendia peixe e perguntou-lhe se ela não queria a navalha para arranjar o peixe. Ela aceitou, o Macaco deu-lhe a navalha e foi-se embora. Mas pouco depois arrependeu-se e voltou atrás a pedir a navalha de volta - "A tua navalha não ta posso dar que se partiu" disse a mulher. Ao que o Macaco respondeu "Ah não tens a navalha?! Então levo-te um saco de sardinhas!". O Macaco andou, andou, andou até que chegou a um moinho. Viu um moleiro a comer pão seco e perguntou-lhe "Senhor moleiro, não quer estas sardinhas para comer com o seu pão?". O moleiro aceitou e o Macaco foi-se embora. Mas pouco depois arrependeu-se e voltou atrás a pedir as sardinhas de volta - "As tuas sardinhas não tas posso dar que já as comi" disse o moleiro. Ao que o Macaco respondeu "Ah não tens as sardinhas?! Então levo-te um saco de farinha!". Foi-se embora com a farinha, e ao passar num colégio de freiras perguntou a uma Irmã "Oh Irmã, não quer esta farinha para fazer bolinhos para as suas meninas?". A freira aceitou e o Macaco foi-se embora. Mas o Macaco estava com tanta fome que se voltou a arrepender e voltou ao colégio para pedir a farinha de volta - "A tua farinha não ta posso dar que fiz bolinhos para as minhas meninas" disse a Irmã. Ao que o Macaco respondeu "Ah não tens a farinha?! Então levo-te uma menina!". Pegou na menina e foi-se embora. Mas ao passar numa esquina viu um ceguinho a tocar viola e perguntou-lhe "O senhor não quer esta menina para lhe fazer companhia e ajudar a andar na rua?". O ceguinho disse que sim, e o Macaco foi-se embora. O Macaco andou, andou, andou, mas sentiu-se tão sozinho que quis a companhia da menina de volta, e voltou atrás - "A tua menina já não ta posso dar que voltou para o colégio" disse o ceguinho. Ao que o Macaco respondeu "Ah não tens a menina?! Então levo-te a viola!". Pegou na viola e foi-se por num telhado duma casa a tocar e a cantar. E cantava:
"De meu rabo fiz navalha,
de navalha fiz sardinha,
de sardinha fiz farinha,
de farinha fiz menina,
de menina fiz viola,
tum tum tum e vou p'rá Angola!"
(estilo ritmo de 'A loja do mestre André)
FIM.
E pronto esta é a história que eu tinha para contar....se bem que ouvindo hoje há muita coisa que não faz grande sentido lol....mas segundo consta eu adorava :p

Só e apenas 2...

Ontem tomei uma decisão...hoje reforcei-a.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Só e apenas...

Às vezes as pessoas desiludem com os gestos mais simples.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Pensamentos

Há coisas que gostaríamos que fossem mas que não são. Coisas que gostaríamos que não fossem mas que são. Há coisas que gostaríamos de mudar mas não podemos. Coisas que gostaríamos que ficassem para sempre mas que mudam. Há coisas a que damos demasiada importância e talvez não devêssemos. Coisas a que não damos a importância devida. Há pessoas a quem damos demasiada importância e talvez não devêssemos. Pessoas a quem não damos a importância devida. Há pessoas com quem gostaríamos de estar mas não estamos. Pessoas com quem estamos mas que não nos dizem nada. Há coisas sobre as quais apenas nós temos controlo. Coisas que nós não podemos controlar. Há coisas...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

It's my life

"Tomorrow's getting hard make no mistake, luck ain't even lucky got to make your owns breaks"

"Better stand tall when they're calling you out. Don't bend, don't break, baby, don't back down"

domingo, 12 de julho de 2009

O que é feito do Poder?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Milow - Ayo technology

Gosto desta música...acho sexy lol embora algumas partes do video sejam um pouco estranhas...ele está-se a babar? a derreter? a transpirar? que se passa ali?! lol Enfim, ouvi à pouco na radio e lembrei-me de partilhar.

sábado, 4 de julho de 2009

4-2 também dá 2... *

Não percebo porque é que os homens, e por homens entende-se a maior parte dos seres humanos do sexo masculino (atenção - maior parte - sempre acreditei na excepção à regra!), não percebem as nossa dicas! Eu sei que as mulheres têm o hábito de serem subtis e de não serem muito directas em certos assuntos e conversas....mas é a nossa maneira de ser, assim as coisas têm muito mais piada. Mas porque é que voçês não percebem!!! Porque é que não entendem que quando perguntamos como vai ser o vosso dia ou semana ou mês é só porque queremos arranjar maneira de estar com voçês (porque gostamos de voçês, ou porque temos saudades vossas ou porque simplesmente queremos estar com voçês), e não porque estamos a ser chatas?! Porque é que não entendem que quando dizemos 'ah e tal estou cansada não me apetece, estou meia choucha' só quer dizer que queremos a vossa atenção e carinho, e não que desliguem o telefone, ou se vão embora ou se virem para o outro lado da cama?! E porque é que não entendem que quando ficamos tristes e amuadas porque voçês têm que ir embora ou porque não podem estar connosco é porque estávamos entusiasmadas com o tempo que íamos passar juntos e com o que íamos fazer (principalmente se estamos a falar de sexo - ou amor para os mais sensíveis, ou apaixonados), e não porque somos chatas ou dependentes?! Mas voçês são lerdos, burros ou fazem-se de parvos?! Porque é que não veêm o que vos está à frente dos olhos?! Nós somos subtis mas também não somos assim tão complicadas, as coisas não são assim tão difíceis de perceber! É sempre igual, um homem só percebe que uma mulher gosta dele (e atenção que o gostar subentendem-se vários níveis, não comecem já voçês - homens - a pensar que estou já a falar de amor e romantismos banais e não sei quê) se ela o disser com T-O-D-A-S A-S L-E-T-R-A-S, assim P-R-E-T-O N-O B-R-A-N-C-O, T-I-M-T-I-M P-O-R T-I-M-T-I-M, e se o disser várias vezes que às vezes só uma voçês continuam sem perceber. Sim, mas quando se trata de sexo aí voçês às vezes até percebem demais, nem é preciso dar sinal algum, são pouco espertos são...mas ao menos nesse caso uma mulher também não se queixa muito não é verdade (ou se calhar queixa e diz que voçês são insensíveis)! Eu não sei, se calhar os homens são mesmo de Marte e as mulheres de Vénus, ou nós somos mesmo muito complexas e voçês muito simplistas, não sei. Só sei que as vezes voçês podem ser mesmo uns idiotas chapados, é que a vossa incompreensão às vezes enerva tanto que só dá vontade de desistir e simplesmente dizer 'Esquece! Deixa p'ra lá! Faz de conta que eu não disse nada'! E sabem que mais, neste preciso momento desisto, desisto de me fazer entender! Entende o que quiseres, eu vou fazer de conta que eu não disse nada.
NOTA: Este post propõe-se apenas a expressar uma opinião, não tem como qualquer intuito ferir as suscetibilidades dos mencionados (a não ser que a carapuça sirva! lol).
*NOTA': 1+1 = 2 (para que percebam!lol)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Irrita-me que não oiças.
Irrita-me quando já nem finges ouvir.
Irrita-me quando não queres saber.
Irrita-me quando não perguntas.
Irrita-me não sentir a tua mão no meu rosto.
Irrita-me quando não me abraças.
Irrita-me ter de pedir o teu carinho.
Irrita-me não o ter.
Irrita-me quando não falas.
Irrita-me quando não me contas.
Irrita-me que não me vejas.
Irrita-me quando olhas para ela.
Irrita-me porque não vês.
Irrita-me porque não percebes.
Irrita-me porque fico assim.
Irrita-me...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mishka

Este fim-de-semana fui ao festival da Sumol e tive a oportunidade de ver ao vivo um artista que uns amigos me deram a conhecer recentemente...gostei! Aqui vai uma das que mais curti...

"no you'll never find a sweeter combination as peace and love"

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Haha finalmente :) último exame feito sábado de manhã, cadeira passada, só resta saber um resultado (=s), e agora fériaaaaaaaaasss....e o próximo passo é: arranjar um trabalho para Julho! lol Se souberem de alguma coisa avisem sff :p ;)

ps: este post tem muitos smiley faces.lol

sexta-feira, 19 de junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Desabafo

Quero fériiiiiiiiiiiiiiaaaaassssss!!! Não suporto mais este calor e ter de estudar! Até os meus neurónios estão a derreter. Quem teve a brilhante ideia de fazer exames durante o Verão devia arder no inferno....e tenho dito!

sábado, 13 de junho de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

She doesn't want to talk, not today. She doesn't want to laugh or smile or cry. She doesn't quite know what she wants, and what she does know she just never seems to get anyway. She doesn't want to talk. She's confused, empty, hurting, lonely. And as much as she tries to hide it, sometimes seeing you, talking to you reminds her of everything she tries to mask. Of everything she longs for, everything she just can't seem to find. And it's not your fault she knows and she's sorry for not being nice or being unpleasant at times, but sometimes she can't help getting angry. Because no matter how many smiles she gives, how many different laughs she makes, she still feels like she's choking everytime she breathes. And all the pretend happiness cannot make it go away. Smiles can numb but they don't stop it from creeping out every now and then, all the time. She tries running away but not even that she's able to do, she tries screaming for help but no one seems to be listening, she smothers herself with food looking for some kind of comfort, which only ends up making things worse. Everything is so messed up, sometimes she feels like screaming until her voice runs out. Because sometimes it hurts so bad, it feels like her heart will burst out of her chest, and every breath she takes seems to choke her even more. But what can she do, there's no insane amount of food that can cover the crater in her soul, no insanely safe place she can run off to. 'You just have to move on' I tell her 'think that everything is okay, and eventually everything will be', I say 'I know it hurts and everything feels so fake but try to see beyond the dark clouds, you'll find a reason to really smile you'll see'...but lately I've being thinking, this just seems like a load of crap!

domingo, 24 de maio de 2009

what if...

what if today was your last day?
what would you do? to whom would you talk to? what would you change? would you forgive? would you live each moment like your last? who would you be?

What if today was your last day....

domingo, 17 de maio de 2009

Somos cegos.
Somos cegos ao mundo que não é o nosso,
vemos apenas o que queremos ver
e por isso somos cegos.
Vivemos cada dia a olhar em frente,
sem nunca olhar para os lados.
Vivemos na nossa ilusão de tudo e de nada
e escondemo-nos da realidade.
E por isso somos cegos.
Vivemos segurando o espelho do nosso próprio reflexo,
mergulhados no mundo que fazemos só nosso. E fingimos.
Fingimos que nadamos num mar de rosas
quando a realidade são espinhos.
E abafamos o som do que não queremos ouvir,
mesmo quando a realidade alheia nos grita ao ouvido.
Não, não é isto que quero!
Quero ver e quero ser vista,
quero submergir o meu mundo noutro.
Quero ver-te, quero saber-te,
quero ouvir-te, quero que me oiças.
Mesmo quando as palavras são só silêncios,
mesmo quando os silêncios são gritos.
E por isso procuro-te.
Procuro-te em todas as pessoas,
procuro-te em todos os olhares,
procuro-te em todas as conversas.
Procuro-te porque me entendes,
porque me conheces,
porque me fazes ser maior.
Porque não vês em mim uma escolha, mas sim uma certeza!
Não quero fechar os olhos,
não quero fingir mais.
Não quero sucumbir à cegueira de outros.
Quero ver-te e ter-te a meu lado.
E por isso procuro-te...

sábado, 16 de maio de 2009

Tabacaria

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa,
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordámos e ele é opaco,
Levantámo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.

O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
(O dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu.

Álvaro de Campos, 1928

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ja chega..estou farta! Farta disto tudo!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Just Feel Better



And I know, I know, I know
Part of me says let it go
That life happens for a reason
But I don't, I don't, I don't
Cause it never worked before
But this time, this time
I'm gonna try anything to just feel better

Tell me what to do
You know I can't see through
The haze around me
And I'll do anything to just feel better
I can't find my way
God I need a change
And I'll do anything to just feel better
Any little thing to just feel better

She said I need you to hold me
I'm a little far from the shore
And I'm afraid of sinking
You're the only one who knows me
And who doesn't ignore,
That my soul is leaving

And I'm tired of holding on
To all the things I oughta leave behind
It's really getting old and
I think I need a little help this time...

any little thing to just feel better...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Dispensa explicações

Nos últimos dias aconteceu algo estranho, mas não um estranho mau, simplesmente um estranho inesperado. Eu não sei bem como explicar, mas de alguma forma uma série de minutos e mesmo horas conjugaram-se num todo alinhado que conseguiu mudar a minha perspectiva. Apercebi-me que por muito observadora que me ache há milhares de coisas que me passam ao lado, e outras tantas que eu faço para que me passem e talvez não devesse. Abriram-me as portas a uma realidade que até agora desconhecia, e que só muito recentemente me venho a aperceber. Uma realidade suja e cheia de falsas intenções, mascarada por sorrisos e cínicos abraços e apertos de mão. Uma realidade que nada tem a ver comigo, e da qual não posso lamentar não fazer parte. Pois até agora tenho vivido na ilusão, na ilusão de que somos todos um todo, e que para todos existimos. Mas felizmente o véu foi levantado, e agora a realidade crua e suja está finalmente ao alcance dos meus olhos. Não quero de todo fazer-me passar por superior a esta realidade e muito menos quero ferir suscetibilidades, mas um facto é que rejo a minha vida por princípios que aparentemente ela não mostra seguir. E desta forma, não me posso resignar aos seus caprichos. Não estou de forma alguma a condenar ou a negar a sua existência, principalmente porque partilho o princípio da 'segunda oportunidade' e da 'capacidade de mudança', mas estou sim a afirmar a minha relutância em aderir a este círculo de feras. E por agora, tudo o que posso fazer é aceitar cordialmente a co-existência desta realidade com a minha, e esperar que com o tempo algo mude e as torne compatíveis.
A minha perspectiva mudou nestes últimos dias. Apercebi-me novamente da capacidade que temos de sermos surpreendidos e desiludidos, de sermos cegos e ludibriados. E tive a agri-doce surpresa de me aperceber que, por vezes aqueles que menos esperamos que lá estejam são aqueles que mais perto estão (embora até nos possam parecer muito distantes); e que aqueles cuja presença se calhar nunca chegámos a questionar, nunca sequer lá estiveram. E tudo graças a este inesperado alinhamento de minutos, que proporcionou uma nova e refrescante visão do velho e quotidiano. Nem todos vão perceber este post, outros vão achar que percebem, mas ele é para ser entendido apenas por aqueles que partilharam os seus minutos comigo e cujas explicações dispensam. Resta-me agora agradecer, agradecer a todos aqueles que não se deixaram afastar pela distância imposta, as vezes até por mim, e que apesar de tudo estão lá. E claro, desculpem mais uma vez tudo o que me passou ao lado...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Publicidade

Epa! Hoje quando estava a sair do metro, vi mais uma vez uma publicidade à revista 'Happy' que diz "Ser Happy é uma opção!"......desculpem a expressão, mas não me venham com merdas! Ser feliz é um estado de espírito, é um estado emocional, é tudo menos uma escolha...nós podemos até tentar ser felizes, podemos tentar tirar o máximo partido das coisas boas e até das más, até podemos fingir sermos felizes, mas escolher não! Se pudessemos escolher não haveria tristeza, não haveria desgosto, não haveria nada além da plena felicidade! Por isso eu digo, deixem-se de tretas, a única real opção aqui é comprar ou não a revista. lol

desculpem, mas apeteceu-me partilhar esta indignação.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Home



Wish I were with you, but I couldn't stay

And every direction leads me away

Pray for tomorow, but for today

All I want is to be home.

Stand in the mirror, you look the same

Just looking for shelter,from cold and the pain

Someone to cover me, safe from the rain

All I want is to be home.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Tenho andado com estas duas na cabeça...



(correcção: Fire Inc - Nowhere Fast; Black Velvet by Alannah Myles)

Compromisso :)

Ontem tive duas grandes conversas com uma grande amiga minha, quer dizer foi mais uma grande conversa dividida em duas...nós conhecemo-nos já vai para uns quase 3 anos, e desde o início que nos demos super bem mesmo. No entanto, nos últimos tempos afastamo-nos um pouco, não sei se foi por termos vidas bastantes diferentes e não frequentarmos os mesmo círculos ou não, mas afastamo-nos. Bem...mas isto tudo é só para te dizer que a última vez que te vi, e a conversa que tivemos ontem fizeram-me aperceber que tinha mais saudades tuas do que pensava, e que me fazes mais falta do que eu imaginava. Por isso, vamos contrariar essa tendência e não vamos dar aso à distância, sim?! Sabes que és especial, e muito provavelmente és a pessoa que melhor me entende...por isso, quero deixar aqui registado o meu compromisso a ti & a mim.

adoro-te H*

ps: tas livre de deixar um comentário!lol :P

terça-feira, 7 de abril de 2009

Os meus óculos de sol

Por detrás dos meus óculos de sol sou invisível. Com os 'phones' nos ouvidos e o ipod quase no máximo não existo para o mundo, são como que uma barreira que me isola, que me proteje. Com eles ninguém me vê, porque os olhos esses espelhos da alma estão escondidos; com eles nada oiço, senão as melodias da banda sonora com que decido acompanhar o momento; e com eles vejo apenas o que quero ver, como observadora imparcial de vidas alheias. Não estou aqui, com os meus óculos de sol e o meu ipod não estou aqui. Fugi, para as profundezas do imaginário humano caminhando pelos lençóis de alma lavados, fugi. Não sendo mais do que mera visitante neste mundo distante que ouso complemplar. Observo, comento, relato e imagino a vida daqueles que por mim passam sem se darem conta de que não estou lá. Escondo-me por detrás deste muro que não quero que o olhar distante transponha, isolando-me do desconhecido incerto que ameaça o meu conforto. São o meu porto de abrigo, os meus óculos de sol, quando nuvens escuras surgidas do nada ameaçam os meus sentidos, e são o meu retorno seguro a 'casa' quando nada mais consola além da solidão.

Há dias em que sair de casa sem eles é simplesmente impensável...






segunda-feira, 30 de março de 2009

Fico à espera...

Sinto-te a escapar pelos meus dedos
e não sei como te agarrar.
Sinto que te estou a perder
e já não sei onde te procurar.

Não sei onde estamos,
nem onde vamos ficar.
Mas nada valeu a pena
se não te encontrar.

Eu tento mas tu não cedes.
Eu olho mas tu não vês,
que estou no mesmo lugar
não me mexi.

Não sei que mais fazer,
não consigo forçar mais.
É contigo,quando quiseres,
sabes que estou aqui.

Fico à espera...

domingo, 22 de março de 2009

Cavaleiro sem cavalo

Viaja sem rumo, perdido,
cavaleiro sem cavalo.
Vagueia descalço, esquecido,
p'lo caminho de perdição.
Preso, em brancas paredes
caiadas de neblina,
carregando o peso da solidão.

Vagueia a terra seca pelo sol,
procurando a alma que outrora perdeu.
Arrasta a espada de punho na mão,
engolindo o passado que não esqueceu.

Viaja vazio, procurando-se encontrar,
sobre a terra que seu cavalo veio roubar.
Murmura sozinho, pelos caminhos frios da noite,
o silêncio que seu futuro viu tornar.

sábado, 21 de março de 2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

Espero que entendas...

Os erros podem ser perdoados, mas isso não os apaga.
Eles têm é de ser corrigidos, e não repetidos.
Porque oportunidades há poucas....

quarta-feira, 18 de março de 2009

Um daqueles dias....

Nunca tiveram um daqueles dias em que só vos apetecia desaparecer? Pois hoje o meu dia foi um desses....Um dia 'mais-ou-menos' por si só, mas ao mesmo tempo um grande dia 'Não'. Um dia em que não apetece estar na faculdade, mas ao mesmo tempo não apetece ir para casa; um dia em que as pessoas irritam mais do que o costume, e em que apetece tudo menos estar rodeada de estranhos numa carruagem de metro, a sentir-me que nem sardinha enlatada; um dia em que após uma conversa séria, e um tanto ao quanto frustrante, de mais de uma hora, o telemóvel fica sem bateria e acabas por ir até ao ginásio mas sem ter tempo para treinar. Um daqueles dias em que só apetece fugir ou mesmo desaparecer, ficar no teu canto com o teu ipod e esquecer o que te rodeia, talvez até com um café, um cigarro ou uma imperial na mão. Mas não, porque o teu ipod decide ficar sem bateria assim que pões o pé no metro...e por isso, vais para casa tentando abstrair-te das pessoas que partilham o comboio contigo. Este foi um desses dias, um dia 'Não', um dia frustrante, um dia para esquecer, um daqueles dias...

domingo, 15 de março de 2009

Antes de mais...

Antes de mais, e sendo este o primeiro post do blog, acho que é merecida uma explicação. Uma resposta ao 'Porquê? Porque foste criar um blog, tu que nem sequer gostas muito destas coisas de partilhar pensamentos?'. Pois foi exactamente por isso, foi por não gostar de mostrar o que me vai na cabeça e na alma, por esta tendência que eu tenho de guardar tudo cá dentro que criei este blog. Já tinha pensado em criá-lo mais cedo, mas o recente 'emotional break-down' e mais um sábado passado sem estudar revelaram-se a oportunidade perfeita. Não espero que leiam o que escrevo, e muito menos espero que gostem...vou escrever por mim, como um 'outlet' da azáfama do dia-a-dia, não pretendo agradar a ninguém. E para aqueles que porventura leiam o meu blog, espero mostrar-vos mais do que conhecem de mim, tirar-vos as opiniões não fundamentadas da cabeça, e quem sabe até surpreender-vos. Dito isto, não posso prever o que se seguirá mas uma coisa é certa, haverá posts tristes, outros felizes, uns indignados ou mesmo zangados, videos de músicas, posts sérios, posts parvos, textos sem nexo, ou mesmo poemas eloquentes...mas seja lá o que for, vai ser gratuito!