Viaja sem rumo, perdido,
cavaleiro sem cavalo.
Vagueia descalço, esquecido,
p'lo caminho de perdição.
Preso, em brancas paredes
caiadas de neblina,
carregando o peso da solidão.
Vagueia a terra seca pelo sol,
procurando a alma que outrora perdeu.
Arrasta a espada de punho na mão,
engolindo o passado que não esqueceu.
Viaja vazio, procurando-se encontrar,
sobre a terra que seu cavalo veio roubar.
Murmura sozinho, pelos caminhos frios da noite,
o silêncio que seu futuro viu tornar.
domingo, 22 de março de 2009
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