Ok, claramente o último post era falacioso dado que hoje é dia 14 de Dezembro e não 28 de Novembro....peço imensa desculpa aos meus 3 leitores! Mas o que se passou foi que o meu PC teve um esgotamento nervoso e achou por bem internar-se na PC Clinic. Como tal, a publicação de posts aguarda o retorno esperado e em boa saúde do meu portátil...e igualmente tempo, dada a aproximação da tão temível época de exames. Não desesperem muito.... x)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Bom dia
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
...
2 sorrisos não abafam mil gritos.
1 vaso novo não cola os pedaços de um partido.
E nisto, olhos vendados nada veêm.
Como é possível viver em tamanha inconstância?
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Parvoíces
(não me ocorreu nada mais parvo! lol)
Coisas parvas...
domingo, 25 de outubro de 2009
30 segundos
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
21 anos
sábado, 17 de outubro de 2009
...
Quero-te bem
Quero, quero ver o teu sorriso.
Não quero, não quero ouvir o teu suspiro.
Quero, quero ouvir os teus risos e gargalhadas.
Não quero, não quero provar as lágrimas que te caiem no rosto.
Quero, quero provar o doce dos teus lábios.
Não quero, não quero sentir a tua tristeza.
Quero, quero sentir a tua alegria.
Não quero, não quero sentir o teu choro.
Quero, quero sentir o teu perfume.
Não quero nada. Quero tudo.
Mas quero-te bem.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
Ok o video de facto é um bocado destrutivo...mas era o mais decente acreditem, e pelo menos sempre veêm um trailer novo...até parece interessante. lol Mas pronto, acordei com esta música hoje que nunca tinha ouvido e gostei! Oiçam ;)
"You're never gonna be alone
From this moment on
If you ever feel like letting go
I won't let you fall
When all the hope is gone
I know that you can carry on
We're gonna see the world on
I'll hold you till the hurt is gone" *
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Parabéns Mariazinha
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
1 de Outubro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Calling...
I need a sign to let me know you're here
All of these lines are being crossed over the atmosphere.
I need to know that things are gonna look up
´Cause I feel us drowning in a sea spilled from a cup.
When there is no place safe and no safe place to put my head
When you can feel the world shake from the words that are said.
And I’m calling all angels, and I’m calling all you angels...
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
If there's a rocket tie me to it
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Sem telemóvel
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Desabafo
Nesta manhã não consigo dormir mais...
domingo, 6 de setembro de 2009
Nas palavras de António Variações....Estou além!
Não consigo dominar este estado de ansiedade, a pressa de chegar p'ra não chegar tarde. Não sei de que é que eu fujo, será desta solidão?! Mas porque é que eu recuso quem quer dar-me a mão?! Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar, porque até aqui eu só...
Quero quem, quem eu nunca vi. Porque eu só quero quem, quem não conheci. Porque eu só quero quem, quem eu nunca vi. Porque eu só quero quem, quem não conheci. Porque eu só quero quem, quem eu nunca vi.
Esta insatisfação não consigo compreender, sempre esta sensação que estou a perder. Tenho pressa de sair, quero sentir ao chegar. Vontade de partir p'ra outro lugar. Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar. Porque até aqui eu só...
Estou bem aonde não estou, porque eu só quero ir aonde eu não vou. Porque eu só estou bem, aonde não estou. Porque eu só quero ir, aonde eu não vou. Porque eu só estou bem, aonde não estou.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
ever wonder why?
"He's everything you want,
He's everything you need,
He's everything inside of you
That you wish you could be,
He says all the right things
At exactly the right time,
But he means nothing to you
And you don't know why.
I am everything you want,
I am everything you need,
I am everything inside of you
That you wish you could be,
I say all the right things
At exactly the right time,
But I mean nothing to you and I don't know why,
And I don't know why."
terça-feira, 1 de setembro de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
Pensamentos
Post com 2 semanas à espera de publicação....e de um final.
sábado, 29 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
http://www.apple.com/trailers/fox_searchlight/once/
ou
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Tell it like it is
'Life is too short to have sorrow
You may be here today and gone tomorrow
You might as well get what you want
So go on and live, baby, go on and live'
Bettye Swann, versão original por Aaron Neville.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
'A Girl Can Only Dream'
Maybe I didn’t treat you
Quite as good as I should have
Maybe I didn’t love you
Quite as often as I could have
Little things I should have said & done
I just never took the time
But you were always on my mind
You were always on my mind
Maybe I didn’t hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I’m so happy that you’re mine
If I made you feel second best
Girl, I’m sorry I was blind
You were always on my mind
You were always on my mind
Tell me, tell me that your
Sweet love hasn’t died
Give me, give me one more chance
To keep you satisfied
Satisfied
Little things I should have said & done
I just never took the time
You were always on my mind
You were always on my mind
You were always on my
were always on my mind.
sábado, 1 de agosto de 2009
;)
"Você não vale nada,
Mas eu gosto de você!
Você não vale nada,
Mas eu gosto de você!
Tudo que eu queria era saber Porquê?!?
Tudo que eu queria era saber Porquê?!?"
Nota: a versão mais mexida, a da novela, é dos Calcinha Preta (LOL!).
Li numa revista...
Personalidade - A nativa Balança é afável e destesta ser rude. Serve de mediadora com frequência. Mas não gosta de receber ordens. Oscila de um lado para o outro com rapidez até atingir o equilíbrio perfeito. Come, bebe e faz amor em doses excessivas. Mergulha de uma emoção para outra com rapidez. Há uma riqueza profunda nas suas emoções. De elemento Ar, o seu carácter é formado por bondade, ternura, justiça, lógica e...indecisão. Porém, negará sempre esta característica. A Balança detesta o preconceito e a injustiça. Procura a verdade. A guerra deixa-a tremendamente infeliz. Não gosta de ser apressada nem pressionada. É amante de tudo o que é bom e belo. Detesta jogos solitários. Procura o acordo, a afinidade. É o signo da diplomacia, da elegância, e da harmonia.
Amor - É uma apaixonada pelo conceito de amor e tem uma enorme capacidade de se relacionar com toda a gente. Necessita de encontrar a "alma gémea" e todas as fases do romanca são essenciais para ela. Adapta-se com facilidade ao seu parceiro. Durante o período de namoro este não assistirá a uma exibição do seu poder cerebral. É incapaz de morar sozinha. Anseia pela felicidade conjugal.
Carreira - Trabalhará sempre imenso. Prefere fazer as coisas lentamente a ter de repetir todo o processo por estar mal feito. Os seus processos mentais funcionam com uma lógica masculina. Não gosta de trabalhar sozinha. Nunca causará problemas enquanto for tratada correctamente. Uma qualquer reunião de trabalho com Balança será um puro exercício de diplomacia. Se alcançar um cargo de chefia será muito agitada e cheia de actividades. É inteligente e pedirá opiniões com frequência.
Compatibilidade - Carneiro, Balança, Sagitário e Leão, são os signos mais compatíveis.
Cor - Azul, cinzento, rosa e verde.
Nota: sou perfeitamente capaz de morar e trabalhar sozinha, se calhar até me é preferível....mas gosto sempre de companhia.
domingo, 26 de julho de 2009
Dream on
Some people sleep easy, some people don't
I see you keep the light on, stops you feeling so alone
Some people make it better, some make it worse
He thought he held you lightly, but he got you where it hurts
You're not the one, you're not the one to blame
Dream on Hayley, don't look down, there's nothing here for you to see
Dream on Hayley, you're just about there, don't give up so easily
Dream on Hayley, if you don't feel love, dreaming is the way to go
I know, I know, I know
Some people trust too much, sometimes that's you
It shouldn't be a bad thing, it's more than I could do
So much disappointment over the years
You're willing to love completely, but it always ends in tears
Your not mad, not so mad to me
Dream on Hayley, don't look down, there's nothing here for you to see
Dream on Hayley, you're just about there, don't give up so easily
Dream on Hayley, if you don't feel love, dreaming is the way to go
Dream on, dream on
How can it be wrong, You gotta keep dreaming on.
terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Segredos
(sei que o video não cabe como deve ser, isso também me irrita um pouco, mas os outros videos não eram nada bons...por isso tenham paciência comigo)
sábado, 18 de julho de 2009
A História do Macaco sem rabo
A História do Macaco sem rabo (cauda)
quinta-feira, 16 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Pensamentos
segunda-feira, 13 de julho de 2009
It's my life
"Tomorrow's getting hard make no mistake, luck ain't even lucky got to make your owns breaks"
"Better stand tall when they're calling you out. Don't bend, don't break, baby, don't back down"
domingo, 12 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Milow - Ayo technology
Gosto desta música...acho sexy lol embora algumas partes do video sejam um pouco estranhas...ele está-se a babar? a derreter? a transpirar? que se passa ali?! lol Enfim, ouvi à pouco na radio e lembrei-me de partilhar.
sábado, 4 de julho de 2009
4-2 também dá 2... *
NOTA: Este post propõe-se apenas a expressar uma opinião, não tem como qualquer intuito ferir as suscetibilidades dos mencionados (a não ser que a carapuça sirva! lol).
*NOTA': 1+1 = 2 (para que percebam!lol)
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Irrita-me quando já nem finges ouvir.
Irrita-me quando não queres saber.
Irrita-me quando não perguntas.
Irrita-me não sentir a tua mão no meu rosto.
Irrita-me quando não me abraças.
Irrita-me ter de pedir o teu carinho.
Irrita-me não o ter.
Irrita-me quando não falas.
Irrita-me quando não me contas.
Irrita-me que não me vejas.
Irrita-me quando olhas para ela.
Irrita-me porque não vês.
Irrita-me porque não percebes.
Irrita-me porque fico assim.
Irrita-me...
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Mishka
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Desabafo
sábado, 13 de junho de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
what if...
what would you do? to whom would you talk to? what would you change? would you forgive? would you live each moment like your last? who would you be?
What if today was your last day....
domingo, 17 de maio de 2009
Somos cegos ao mundo que não é o nosso,
vemos apenas o que queremos ver
e por isso somos cegos.
Vivemos cada dia a olhar em frente,
sem nunca olhar para os lados.
Vivemos na nossa ilusão de tudo e de nada
e escondemo-nos da realidade.
E por isso somos cegos.
Vivemos segurando o espelho do nosso próprio reflexo,
mergulhados no mundo que fazemos só nosso. E fingimos.
Fingimos que nadamos num mar de rosas
quando a realidade são espinhos.
E abafamos o som do que não queremos ouvir,
mesmo quando a realidade alheia nos grita ao ouvido.
Não, não é isto que quero!
Quero ver e quero ser vista,
quero submergir o meu mundo noutro.
Quero ver-te, quero saber-te,
quero ouvir-te, quero que me oiças.
Mesmo quando as palavras são só silêncios,
mesmo quando os silêncios são gritos.
E por isso procuro-te.
Procuro-te em todas as pessoas,
procuro-te em todos os olhares,
procuro-te em todas as conversas.
Procuro-te porque me entendes,
porque me conheces,
porque me fazes ser maior.
Porque não vês em mim uma escolha, mas sim uma certeza!
Não quero fechar os olhos,
não quero fingir mais.
Não quero sucumbir à cegueira de outros.
Quero ver-te e ter-te a meu lado.
E por isso procuro-te...
sábado, 16 de maio de 2009
Tabacaria
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa,
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordámos e ele é opaco,
Levantámo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
(O dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu.
Álvaro de Campos, 1928
quarta-feira, 13 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Just Feel Better
And I know, I know, I know
Part of me says let it go
That life happens for a reason
But I don't, I don't, I don't
Cause it never worked before
But this time, this time
I'm gonna try anything to just feel better
Tell me what to do
You know I can't see through
The haze around me
And I'll do anything to just feel better
I can't find my way
God I need a change
And I'll do anything to just feel better
Any little thing to just feel better
She said I need you to hold me
I'm a little far from the shore
And I'm afraid of sinking
You're the only one who knows me
And who doesn't ignore,
That my soul is leaving
And I'm tired of holding on
To all the things I oughta leave behind
It's really getting old and
I think I need a little help this time...
any little thing to just feel better...
terça-feira, 28 de abril de 2009
Dispensa explicações
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Publicidade
desculpem, mas apeteceu-me partilhar esta indignação.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Home
Wish I were with you, but I couldn't stay
And every direction leads me away
Pray for tomorow, but for today
All I want is to be home.
Stand in the mirror, you look the same
Just looking for shelter,from cold and the pain
Someone to cover me, safe from the rain
All I want is to be home.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Tenho andado com estas duas na cabeça...
(correcção: Fire Inc - Nowhere Fast; Black Velvet by Alannah Myles)
Compromisso :)
adoro-te H*
ps: tas livre de deixar um comentário!lol :P
terça-feira, 7 de abril de 2009
Os meus óculos de sol
Há dias em que sair de casa sem eles é simplesmente impensável...
segunda-feira, 30 de março de 2009
Fico à espera...
e não sei como te agarrar.
Sinto que te estou a perder
e já não sei onde te procurar.
Não sei onde estamos,
nem onde vamos ficar.
Mas nada valeu a pena
se não te encontrar.
Eu tento mas tu não cedes.
Eu olho mas tu não vês,
que estou no mesmo lugar
não me mexi.
Não sei que mais fazer,
não consigo forçar mais.
É contigo,quando quiseres,
sabes que estou aqui.
Fico à espera...
domingo, 22 de março de 2009
Cavaleiro sem cavalo
cavaleiro sem cavalo.
Vagueia descalço, esquecido,
p'lo caminho de perdição.
Preso, em brancas paredes
caiadas de neblina,
carregando o peso da solidão.
Vagueia a terra seca pelo sol,
procurando a alma que outrora perdeu.
Arrasta a espada de punho na mão,
engolindo o passado que não esqueceu.
Viaja vazio, procurando-se encontrar,
sobre a terra que seu cavalo veio roubar.
Murmura sozinho, pelos caminhos frios da noite,
o silêncio que seu futuro viu tornar.
sábado, 21 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
Espero que entendas...
Eles têm é de ser corrigidos, e não repetidos.
Porque oportunidades há poucas....